terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Borboletas no estômago

Meu corpo uma máquina: sinto todos os seus movimentos e trabalhos, sinto espasmos musculares aos montes, meu estômago exerce sua função fazendo barulhos, inteiramente desordenado; meu intestino foi enrolado dobrado. Tudo que eu mais queria nesse momento era o apoio de uma pessoa, mas essa pessoa me esqueceu. Assisto filmes sozinha, tento dormir sozinha sem nenhum carinho, porque? porque a pessoa que diz me amar simplesmente não acha confortável o espaço onde eu moro ou então não é conveniente para ele vir aqui por não poder trancar a porta e ficar a sós comigo e então acha ainda mais difícil me visitar porque o ônibus é lotado e não tem ar condicionado nem criados para servi-lo. E por que ainda sinto falta dele? estou indo embora.


Simplesmente, ainda acredito naquela pessoa que eu conheci há dois anos, mas vejo que essa pessoa já não existe mais. Me sinto só e com medo. Me sinto deixada de lado por pensar diferente e pedir atitudes diferentes. Eu nunca faltei um dia na casa dele por ele julgar ser o melhor lugar. Não, não era o melhor lugar, porque para mim não há lugar, quando eu amo, não importa onde eu esteja, a presença me completa, seu afeto é mais do que suficiente para me deixar feliz.

eu não me arrependo de ter me apaixonao por alguém, mas

domingo, 23 de janeiro de 2011

Qual o limite entre a realidade e sonho?

De volta em um ano que seria uma promessa. Sonho, quando se está dormindo profundamente capaz de ter visões distorcidas de uma realidade ainda misteriosa. Os sonhos me dão arrepios, invadem meu sono de maneira brusca e detalhada. Essa semana, mais especificamente antes de ontem, tive um sonho agradável, pouco me recordo dele, mas um momento me chamou a atenção: eu estava em um rio de águas negras, estava noite. Meu peito se enchia de risos, sim, eu estava feliz em cima de uma bola gigante onde podia sentar duas pessoas. O céu era de um imenso azul marinho, banhado de estrelas e uma lua branca, a bola balançava na água e aquilo nos fazia rir com nostalgia. Por um momento sinto uma presença nesse céu, uma presença branca, era um tigre branco que aparentava dormir um sono gostoso com um sorriso entre dentes. Minha memória falha e estou em um museu onde há uma exposição e pessoas ocultas dizem ter capturado o tal tigre, fico chocada quando me deparo com os ossos do animal em exposição. Em um momento escuto várias informações que me fogem a mente neste momento, e de repente uma pessoa pisa nos ossos do animal quebrando a estrutura que o sustentava.



Bem, as vezes tenho medo de dormir e sonhar presságios, outro dia mais distante sonhei com uma tsunami, acho que sonho com isso desde criança e me dá um medo. Às vezes eu queria viver nos meus sonhos bons e implorar para não acordar e esquecer. Há um ano e cinco meses eu sonho diáriamente, e esqueci do mundo dos "acordados". Conquistei alguns do meus sonhos e não consigo abrir os olhos, acordar para vê-los de perto. Estou com medo de ser infeliz com que até então era tudo que eu mais almejava, e perder aquilo que fez parte me mim como carne. Eu tenho que quebrar os ossos do tigre branco dos sonhos e fazer aquilo que mais amo na vida que é viver pela minha arte. Das maiores depressões farei as melhores produções. No fim só terei boas lembranças, sonhos lúcidos do meu passado.

sábado, 1 de janeiro de 2011

O juiz dos meus sonhos

Queria que minha vida nos sonhos(ou pesadelos),que minha noite bem dormida fosse minha vida eternamente sufocante como os sonhos devem ser. Para que toda essa realidade e essa vivência? Eu sou um parasita, não me encaixo a esse padrões, sou eu o problema. Mas até quando vou fazer vista grossa para minha irracionalidade e meu desequilíbrio?minha Mãe e melhor amiga me abriu os olhos para isso. Vou chegar a um ponto que vou ficar sozinha se eu não mudar.