domingo, 28 de junho de 2009

O que me veio, breve.

Tudo bem, pra uma sexta-feira a noite em casa. Comprei damasco hoje, me lembrei brevemente do meu ano novo em de são paulo e o tempo que passei por lá. Senti um enjoo, uma agonia, um medo. Não tenho mais o que chorar, tenho que fazer alguma coisa. Nem que seja me jogar em meus desenhos e deixar passar.

Aah um pequeno desabafo só pra não acumular na mente. sinto falta, sinto tanta falta.Não me sinto bem aqui.Não me sinto.

Para cada duas semana um vídeo.



Relembrando meus 13 anos, voltei a ouvir yyy's . Ah! E adorei esse decote triangulo da karen O.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Círculo de vinho, doce.


Eu tive um dia, sem nada fazer, mas muito o que fazer. Quis conversar com alguém, saí fria. Encontro-me, como um acaso, um estranho de muito tempo. Compartilhar inseguranças com alguém não faz bem. Eu acho.
Sentar em uma mesa, fumar uns cigarros e beber uns bons tragos de vinho. Vinho seco, boca seca, vista seca. Tenho medo só de pensar em tentar entender tal prosa. Se desenrola fluida, rápida, é pecado sair dalí sem carregar um pedaço de momento. Eu tive um dia sem muito fazer, mas muito o que fazer. Ali estou, gesticulando palavras, meio confusa, sentindo uma leve nostalgia. Aquele ambiente traz o meu lugar para perto. Então, passo uma impressão de loucura, saio cabaleante, embreagada de sono e de vontade de mudar. Para outro dia sem nada fazer, mas com muito o que fazer.

Foto: www.flickr.com/elifkarakoc :)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Banho de chuva

Tenho recebido mensagens do além, verdade, acreditem em mim, eu como brócolis todos os dias. Essas mensagem me dizem sempre, às 23horas que o céu vai desabar. Sério, e já vi! Mas não desabou como o tal divino havia me dito, ele só caiu em leves gotas de nostalgia. Uma chuva faz bem ao corpo e a mente. Chuva ácida, ok?

Chá de auto-análise

Sinto que tenho procurado motivos para entristecer. Que tenho procurado entristecer. Concluí que: preciso de um bom analista.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Doem

Mãos nos seios. Ainda me pergunto se eles são os meus. Meu ventre nasce e trasmborda sangue. odeio menstruar. Mensalmente um dia é escolhido para se derreter em lágrimas e risadas ao mesmo tempo. Meio alcoólica a sensação de falta de auto-controle emocional pré-mentrual. Que medo que tenho dessa pessoa que pior ainda fica nesse período.

Vestido pra noite, saindo de manhã.

Cabelos cheios, o rosto, as maçãs levemente rosadas, e os olhos manchados de preto e cansados de tanta bebida e luzes. Seus pés formigam de dor, aquele salto está todo esfolado de tanto andar em busca de um bom lugar para se acabar. Cidade fria, ruas já cheias de gente mesmo ainda amanhecendo.Está tudo bem. Bem pra quem já dormiu e olha com espanto esse pedaço da decadência nortuna que ainda nem viu os lençóis desdobrarem. O dia se torna noite, deseja isso diariamente em momentos mesquinhos. -Não sinto meus pés em casa, não sinto nem a ressaca antiga de umas noites sem conversas e muito vinho. Tudo isso me lembra alguém que sempre esteve tão vinho.- Os cheiros, ares novos de essências urbanas.Táteis. Comestíveis. Visíveis ao toque de luzes e concreto. Sente-se bem, enfim. Mas talvez nem consiga pensar, pois só lhe resta à mente os últimos e tenta descobrir se vale se arrepender de tanta loucura ou se é melhor prestar atenção na parada de ônibus em que vai descer. Não se arrepende, pois que mal há numa noite de bebida e muitos rostos e nomes quem nem se lembra? Nada! Não importa para ela na volta ao refúgio dos deuses. Como os gregos depois de uma noite de bebidas e sexo. Tudo volta ao normal, tudo se restabelece numa ordem. Espera-se perder-se por entre os lençóis e dormir num profundo vácuo dentro de si sem nem se tocar do eterno retorno. Ela deseja isso. Cabelos cheios e cheirando a cigarro.
arte:http://www.flickr.com/photos/green_bigapple/- minha.

domingo, 14 de junho de 2009

eró-tico

Um sexo entre minhas pernas. entre meu lápiz. entre meu corpo. minha caminha. meus seios apontam para o papel. e simples assim seria uma noite sem suplicar um arrepio.

domingo, 7 de junho de 2009

Deglutindo palavras, chá e açúcar

Está tudo tão espontâneo ultimamente que de vez em quando sou pega de surpresa. Isso me assunta bastante. Tenho medo de minhas atitudes por não pensar na repercussão de algumas coisas. Apenas deixo que aconteça. Tenho visto as coisas com mais naturalidade, por isso. -sem deixar de lado meus conflitos do íntimo- Tudo bem. Está assim. Acordo, penso e tudo que me surge à mente desagua pela minha boca. Regurgito besteiras só pra completar minha mente vázia de maçãs*. Está persistente, e leve-mente me deixa sonolenta e com medo de nunca mais sair do que penso. Seria bom voltar à vida tátil. Um pouco. Nua e crua como ela deve ser.

O que me resta em mente são só resmungos. Não sinto nem mais a presença de meus desenhos. Sinto medo dos meus cinco meses de vazio criativo. Da ultima vez eu sumi. Sim, E a teoria do eterno retorno? Não tenho como saber, só sei que é como se permitíssimos que tudo volte. Esqueça. Quero não ter que conversar comigo hoje. Quero chá, cafeína e açúcar.

*A fruta mesmo, que não sei mas faz tempo que não sinto seu sabor.

Açúcar sem maçã



Um pouco, apenas. Eu sei que tudo corre desesperad'a mente para tomar seu lugar de vontade. Ela está estacionada, parada e perdida entre inúmeras palavras circulares em minha cabeça. Não sinto minhas pernas, não sinto meu corpo, só sinto fria e cruamente uma nostalgia modificada de que tudo era diferente em meus pés. ponto.

Passou-me levemente uma velha impressão de que já vi tudo isso. As coisas voltam sempre. Tudo volta sempre, com mais força, cada vez que me recordo de como eu tinha mais equilíbrio entre o viver e pensar . E agora só me sinto viver no que penso.

Estacionei meu corpo, minh'alma numa maciera carregada de frutos doces e suavemente ácidos.
Quero me perder, me prender nos traços de meus desenhos. Meu refúgio de linhas, meu corpo. E fim.