Tem algo preso na garganta, corroendo o estômago, o corpo, o fígado. Há um vácuo, uma espera que tornou-se cômoda e temerosa. Voltou-se e disse: quero que saia por esta porta, não volte mais e deixe-me para os medos, porque em mim não há mais nada do que uma falsa esperança. Sinto o meu peso no teu corpo e minha cabeça rolando na lama. Diz: cavei minha cova com minhas próprias mãos e assim há de ser.
Romantismo exagerado, racionalismo de menos.
domingo, 2 de maio de 2010
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